14 de mai. de 2011

Mais novidades da viagem

A caminho de Wittenberg
05 de maio de 2011

Sobre trilhos reluzentes desliza o trem em meio a paisagens de verde e amarelo que encantam os olhos, e de tão imenso, logo se perdem no horizonte. De repente, quase que no infinito, ela logo aparece, é a pequena Wittenberg, palco que mudou o ruma da igreja cristã.
Logo na chegada, ruas e construção, remetem a uma viagem para o passado. Tudo que se via em livros, está agora diante dos nossos olhos. Não é preciso caminhar muito e lá está ela: grande, bela e imponente, a Igreja de Wittenberg onde era permitido apenas o acesso da corte. Na sua entrada pricipal, a famosa porta onde Martim Lutero pregou as 95 Teses. Diante de toda imponência uma tese dizia: “O verdadeiro tesouro da igreja é o santíssimo evangélho da glória e da graça de Deus”. No interior desta imensa igreja encontra-se o túmulo de Martim Lutero, talvez enterrado por mérito, mas infelizmente longe da família.
Em passos tranquilos caminhavamos pelas ruas, quem nos falava a respeito de tudo que contecera no passado foi uma guia, claro não era em português, mas tínhamos a Sissi que gentilmente traduzia tudo para nós.
Outra parada, a igreja onde Maritim Lutero casou com a Catarina Von Bora, é também a igreja onde Lutero costumava pregava.
Como o corpo não se alimenta apenas de conhecimento, uma parada para o amolço foi necessário. Mas logo retornamos, pois havia ainda muitas coisas para serem vistas. Quem sabe uma visita a casa onde Martim Lutero morava com a sua família! Logo na chegada uma porta que mais prarecia um portal nos convidadava para entrar, é uma porta que a Catarina Von Bora mandou construir especialmente para receber amigos e visitantes, pois ela sabia que Lutero iria gostar. Catarina não cuidava apenas portas, ela também era a responsável por toda a administração da imensa casa, inclusive da vida de Lutero. Desta vez não foi possível entrar pela majestosa entrada, tivemos que procurar por uma outra entrada. Já no interior da casa, objetos pessoas que pertencia a família, como um dos presentes de casamento que eles receberam. O ambiente mais intacto é a cosinha, talvez fosse a parte da casa que Lutero mais gostava, pois alí ele se reunia com a família, amigos e alunos para cantar e conversar, a prova são a quantidade de bancos que alí ainda se encontram.

Felizmente a história de Lutero não ficou apenas nas imensas paisagens planas que cercam Wittenberg, ela ecuou entre motanhas e oceanos. Hoje graças a atitude e coregem de Lutero e de tantos outros, a igreja luterana se faz presente em vários cantos do mundo.



Depois de uma sequência de visitas de valta a Berlin
12 de maio de 2011

Depois de seis dia de visitas nos econtramos no Hotel Carolinenhof que pertence a Kaiserswerther Verband (agremiação das irmandades) – Centro de Berlin. Enquanto tomavamos um gostoso café, Wolfgang iniciou a reunião. Em seguida passou a palavra para Christine Ruth Mülle – Diretora Administrativa da KWV que fez uma explanação sobre a história das instituiçães diaconais.

A Kaiserswerther Verband congrega 70 comunidades diaconicas alemãs e 30 no exterior, uma delas é a Casa Matriz de Diaconisas de São Leopoldo. A KWV foi fundada em 1836 e tem como meta cuidar da comunhão dentro das açães diaconais. A basa de sustentação baseia-se sobre três pilares de sustenção, entre elas: Pastor, Diretoras e Administração,
A reunião foi importante para ampliar nossos horizontes sobre a história da diaconia da qual hoje também fazemos parte.

Depois do jantar a reunião foi conduzida por Carl Christian Klein – Diretor da Associação dos Diáconos/as e Comunhões Diaconais na Alemanha – VEDD. Christian falou a respeito a atual situação da diaconia na Alemanha. Ele apontou que hoje existem 23 comunhões com 9 mil diaconos. “O trabalho diaconal está centrado em dois pontos: um nas comunidades e o outro nas instituições”, comentou Christian. Aqui na Alemanha as comunhões tem o objetivo de acompanhar os diáconos profissionalmente e espiritualmente.

Christian também apontou uma questão preocupantes, segundo ele, em 2030 tem-se na Alemanha um terco a menos de igrejas, diáconos, membros, dinheiro e comunidades. Diante disso é preciso uma transformação e criar novos habitos nas areas de formação, cidadania e uma cultura de solidariedade.


13 de maio de 2011

Os trabalhos do dia iniciaram com uma meditacão baseada no Salmo 1, conduzida por Sissi. Em seguida começamos a reunião com os estudantes, que tinha como meta conhecer a formação diaconal, tanto do Brasil quanto da Alemanha. A reunião foi coordenada pelo P. Christian Witting.
Inicialmente foi feita uma rodada de apresentação individual tendo como base as seguintes questões para serem completadas:
* Meu nome...
* Cresci e fui...
* Sou diácono/a porque...
* Quando não trabalho...
* Um desejo...


Após as apresentações, uma pausa para café. Retomando os trabalhos e o P. Witting fez uma explanação sobre a formação diaconal alemã. Segundo Witting o estudante que optar pela caminhada diaconal tem dois anos de formação no Johannesstift, sendo que os primeiros seis meses, ele passa por um período prático em vários setores de cunho diaconal. Neste período, o estudante é obrigado a morar dentro da instituição, com o objetivo de conviver em grupo, ou seja, experimentar a vivência em comunhão. Além disso, é preciso mais 3 anos de formação ténico paralela, oferecido pelo governo e reconhecido pela igreja, entre os cursos estão: Seviço social, Enfermagem, Pedagogia e Cuidadores de idosos. Depois de 5 anos, num culto especial, o estudante recebe o diploma e a bênção. O interessante é que todos já saem com um emprego garantido.
Foi uma reunião muito produtiva, uma vez que a COD tembém teve a oportunidade de falar da nossa formação, e também pelo fato de ter ficado claro sobre a formação diaconal aqui na Alemanha.

Na parte da tarde tivemos uma conversa agradável com Dr. Wilhelm Hüffmeier - Presidente Mundial da Obra Gustavo Adolfo – OGA que inizialmente falou um pouda da história da OGA. Segundo Hüffmeier, Gustavo Adolfo foi um rei na Suécia, em 1630 que decidiu intervir na Guerra dos Trinta Anos, na qual os protestantes estavam quase sendo derrotados pelas tropas católicas. 200 anos depois, alguns pastores queriam homenageá-lo com uma estátua. Outros queriam que fosse um “monumento vivo”. Daí então, surgiu a AGA (Obra Gustavo Adolfo) que hoje apoia projeto da igreja luterana em várias partes do mundo.
Um forte abraço, Arilson e Isolde

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